Tuesday, August 26, 2008

Neve...

Doce devaneio aéreo
ergueu um fragil castelo
No passado remoto, o elo

Sério Ceticismo interno
encheu de leveza no reino
Um sorriso maroto avista no fundo da alma
enfim, o questionamento

Outros astros no cosmos
O coração orbita em mais de um circulo
Surge o poeta por sobre o humano refém
Emerge a clareza, a alma é clara
Suave é a paisagem que se vê

Toda frase deve ser pontuada.
As épocas amontoam se em albuns de recordações
Embora, sem certeza, mas integro
O homem abre as portas do novo e por sobrevivência
Estanca o que já passou.

Escreve de forma dúbia
Pois não tem certeza
Um louco, exasperado, habita um canto no domicilio da razão

A vida é capaz de proporcionar felicidade
Nem todos os relacionamentos podem proporcionar felicidade
Embora haja amor.
Se é que isso é
Algo alem de um castelo de vento no turvo calor da emoção


Rabiscos da vida, na penumbra.
Somos turvos demais.

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