Thursday, January 18, 2007

Chamado (ou Chá-mandou)

Sinto que tens medo de mim
Eu sou tu. Eu sou nada
Um fragmento na estrada do teu viver

Sei que tens medo de mim
Não sou teu, não sou nada
Eu só sou a estrada da vida

Sinto que falas por mim
Sobre a grande mandala
Acolhida chamada dos ancestrais

Sei que tem raivas de ti
Marcas secretas
Um inconsciente deserto
e nada.

Nada fica dessa jornada
Nem a pior invernada
Nem o fio da meada

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