Tuesday, June 05, 2007

Salvo por um triz...

...Por uma bruma ao vento
Ou uma Bruna atenta
Evito, aliviado, o atentado
de por fim ao legado
Acalentado e elogiado

Sigo então com meus textos
Meus tentos ao infinito
Meus cuspes e gritos
Que me tornam mais ou menos aflito

Minhas futuras sofrenildices
Cotovelices, idiotices
Que de prévio nada sei
Não venho com índice

Minhas palestragens
Soletragens, musicantilinguagens
Inventionices, Palavrices e burrices
Budizeres e Bundices

Meus afagos, minhas luzes
Meu desejo e meu amor universal
Meu forró e meu candelabro
Iluminando o esgoto celestial

Não vou embora mais
Senão perco a inspiração que brota

em

Teu cabelo, tuas curvas
Teu olho que brilha
Tua boca que move dizeres
e Mexe os pulsos no meu peito

Teus resmungos
Tuas pisadas no pé
Teus dizeres na orelha
Teu jogo de caça ás feras

Meu/Teu espelho
Minha/Tua fábula
Nossa fluência flexivel
Papéis pereciveis, noviços, nocivos
Lascivos reflexos, sexo e calores.

Tua Lua, teu sol, teu dia
Tua noite, tua foice
Teu mar e tua terra
Teu nada e teu tudo
Teu mundo.

Recapitulei minhas 108 postagens

Vi que ao invés de cair fora
vale mais
Limpar minhas ferrugens
E voltar aos impecaveis finais.

1 Comments:

At 06 June, 2007 18:26, Anonymous Anonymous said...

Que feliz estou! Por ter impedido um ato impensado se concretizar... e fazer com que continue saindo lindas palavras desse meu amigo. Não ousaria dizer que fui eu, mas fico feliz que alguém ou algo (ou a junção dos dois) o salvou.
Até me inspirei e escrevi uma coisinha (humilde). Será que posso colocar aqui??
Vou colocar, pois foi ele, Vitor, que me inspirou:

Por que somos tão frágeis fisicamente?
Capazes de morrer com um tombo.
Por que somos tão fortes mentalmente?
Capazes de se matar por um tombo. Ou um rombo. Na vida..

Penso pouco - Impulso
Penso muito - Confundo

Só sei que penso. As vezes demais.
Penso até em porque pensei pouco
Logo, pensei muito, de novo, e mais.

Paro então de escrever
Pra pensar em paz
E volto a deixar todos os pensamentos
De novo soltos na mente
Que enquanto pensa, não jaz. Jamais.

 

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