Retrospectiva
Fim do ano. Finda, novamente a ferida, vira fera, vira rima.
Suburbio, sub-humano, subterraneo, sobe e desce, céu e inferno
Vazio, cheio demais, copos de bebida, goles de chá, ah o chá...
Ilegivel, incompreensivel imovel, letrado fugitivo, arredio em silêncio.
Caos, labirinto, cuidado não entre.
Saí. Ar, Ar...voei voei pra longe, e voei para o azul do mar. Ah o mar.
(forte ansiedade, curta duração)
Dor nas costas e no pescoço, tortura, estou torto, andando sobre linhas retas.
O caldo, a sopa literaria, buenas, dessa vez não vou mexer, vou deixar assim como está, deguste e bebe quem quer.
Terra? Terra...terra respondendo, chamei e voltei a razão, nos braços, amassos, tesão maduro colhido do pé de pitanga, da anja do cerrado que eu chamo de diaba. Hmmmm
Freud e o principio do prazer.
Buda e as causas do sofrimento.
A mandala toca, eu absorvo, abstraio e vejo...não é nada disso. Nada do que eu disse. APAGA!
À pagã, me desvisto das catolices. ca-tolices, tolices. Anestruturado corro riscos no imperdivel vazio abstrato do não-nada. Do sim-tudo, do Sim-toma. Sintoma, tomá no cú.
Sim-ples-mente junta palavras, mente. Isso é mentir. Usar todo um dicionario e não falar nada coerente sobre si.
Coerente, corrente, corre rente do abismo mas não cai. Nasci pra ser louco ou autista e por acaso dobrei a esquina e agora sou o amante mais fiel que a vida queria.
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