Quem nesse mundo sabe
De alguem?
Nesse imundo, sei do lodo
Sei do imundo no mundo
Tambem sei do modo
Quase morto
Que as pessoas vivem
A própria essência
Sei da frequência ruim
Da sintonia sofrida
Que afasta as pessoas
Depois de flagelada
A expectativa.
Sei que é ironia
Pode ser poesia
Sonhei contigo
Que atravessava a cidade
Gastava rios de dinheiro com taxi
Em meio ao temporal
Pra te dizer algo em especial
Chegando lá, ironicamente
Você era minha vizinha
Na casa antiga
Me entreti com os amigos na frente de casa
Te vi sair, e não disse nada.
Talvez no fundo
Sejamos vizinhos de alma
E não haja mais nada a dizer
Mas optei por me mudar, para um bairro distante
Por uma nova energia, e fui
Sem a devida despedida.
Não conheço ninguem
Mas consigo amar a todos
E vou bem.
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