"I felt the coldness of my winter,,,"

Nesses tempos duros, distante daquele velho carnaval, não mais navego no carnal.

Lá fora, carneia-se, talha-se pedaços dos homens, em nome do mar de tijolos e materiais sintéticos, de valores vazios, de destinos impermanentes iludidos com o não-fim.
O novo, construido alguns palmos da velha terra, que perdeu o seu sol e jaz embaixo dessa confusão mental materializada.

A terra, ainda que um pequeno farelo, um fragmento minimo de um cosmos sem parametros humanos calculaveis, é o nosso grande oráculo. A natureza é o meio de campo entre o homem e a plenitude do viver.

Nisso, ignorante e talhado, desamado e abandonado, abandonando e contradizendo tudo que contradigo, vejo me diante do inicio de tudo isso. Trabalho em psicologia com crianças.

Leio o Lobo da estepe, liberto minhas feras em belos rituais musicais com irmãos de coração puro.

Me sinto um caetano escrevendo assim. Não inauguro monumento no planato central do pais.

Sofro minhas dores em silêncio, desacolhido pois o ninho é fragil demais para o meu peso. Devo voar, mas ainda estou amarrado.

O caminho há de vir.

Fugi do que eu queria escrever, ou o assunto fugiu de mim.
Não sei na verdade, se eu tinha algo a dizer.
Interdito, Interdigo, Interrompo aqui.
Pois meu coração é tricolor.
E ainda me resta bom humor
;D