Sunday, September 30, 2007

Iniciações Vajrayana

Uma beleza o Chagdud Gonpa hein.
Grande jornada hoje.
Tá.
Outra hora eu escrevo.
Não to com saco
hehe

Wednesday, September 26, 2007

Coisas que (não) se deve publicar

Quando compus essa musica que agora apenas ouço
Eu te amava, eu te sonhava, de forma tão intensa
"Agora já nem sei", sinto
"Agora já nem sei o que é te amar", penso

Amar o sonho
Amarrar o cavalo do tempo
Na haste do fogo-de-artificio-explodindo-em-chamas da paixão
Suicídio? Sacrificio?
Banquete dos deuses, tragédia humana.

Lembro de teu carinho, teu sorriso e teu riso, teus olhos claros quando se abriam longe do teu reino de tristezas guardadas. Tuas feiçoes, teus defeitos por ti enumerados, nem eles consomem minha saudade de ter junto ao meu o teu corpo, ter entre meus lábios o teu pescoço, os olhos centrados nos meus, cerrados em meio a um beijo. Os cafunés, as caricias, os resmungos; as birras e os ataques de fúria...os resmungos, as tristezas. Ouvir tuas histórias, teus dramas, contar-te os meus, limpar a alma. O teu e o meu medo de amar. Nossa vida em meio as outras tantas...em meio ao tempo.

Quando fiz essa musica ainda te amo, o universo segue sendo um só instante. Um pequeno palco com gigantescos bastidores transbordando velhas histórias, marcantes personagens, rios de sonho e sentimento...como os da nossa historia, do meu amor por ti.

Te entrego então ao deus dará das proximas linhas, pois tudo há uma reviravolta e o tempo não gosta de voltar para trás, portanto nunca o faz

Vou embora sem te abandonar, pois
Acorrentado sigo livre e solto
Estrada rumo ao mar do novo
Vou voar.

Vou te deixar, não te deixando
Um segundo sem paz
Brincando com o rumo das palavras
Torcendo gerir-me sem me indigestar

Vou te esquecer, te lembrando
Do canto dos passaros, da grama verde
No sorriso de outra mulher, achar o mesmo brilho
Que o céu reservou aos teus olhos

Vou te abandonar abanando de longe
Enquanto acompanho teu andar
De olhos vendados, torcendo pra tu achares
O que teu coração sedento pede
Que tua mente possa ceder em paz.

Vou sorrir, vou chorar e vou honrar
Vou ferir, vou gozar e vou achar
O rumo do amar de novo.
Vou já.

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Quando fiz esse poema te amei de novo
Pois nunca mais vou te amar.

Saturday, September 15, 2007

-_-

No vento Leve
Dever Voa
A viver em versos
De variadas avarias
Vias...vias planas
Passos tortos e embregados
Um tropeço no acostamento
E mais um vôo no precipicio

No principio era apenas o precipicio
Mas ai já é plagio, nao vou citar o corpo que caia, nem o vicio

Volta as rédeas...deixa as tragédias
Rima franco e facil sobe o morro
Pega vôo, condor, pega ritmo
Se o céu cria, e a terra acolhe
Planta bananeira, colhe os frutos do mundo ao contrário

Se todos estão desvairados, agarrados em falsos julgamentos
Remoendo na agitação e mascando o silêncio
Não te percas mais do que já estas perdido.

Arde nas novas chamas. Acende o fogo.
Anda!