Sunday, April 27, 2008

Vida e morte vitorina

Ascendo agora para uma superficiosa sobrevoada pelos cinzentos campos da vida comum. Cega, em meio a esse mundo decadente, que oscilando, vai procurando sutilmente a crise que levará todo o sistema a falência.
Quando desço demais, peno, sofro, tenho medo. Ver com os olhos da vacuidade, ver com os não-olhos, não-mente, ou apenas ver com a consciência da impermanência, já é uma oscilação que leva o meu próprio ser a buscar a crise que levará meu conjunto de movivações e crenças a falência.

Sinto agora o peso do cadaver... dela, tijolo pesado que nunca engulo, virgula que não pontuo, asco que não vomito, sonho que não luto, lagrima que não choro, nuvem que não chove. E o oraculo sempre me responde com a carta da morte.

Sinto a brisa boa e quente, dela, ELA, outra, amor incandescente, sorriso bobo agarrada em mim corpo a corpo. Saudades boas do amor bem vivido, bem vivo, livre e solto. Rios de carinho, amor que cuido, que me cuida também, tão bem.

Sinto no corpo desejo da lavagem, do mergulho do chá. Saudade do tambor dos irmãos. Tanto, tanto, tanto sofrimento nesse mundo, e mesmo assim a alma renasce e torna-se leve.

O discurso vem confuso, doido, embreagado, consternido, encafifado, palavras...palavras, larvas. Vida e morte vitorina.

Tuesday, April 22, 2008

Que delicia ler isso minha nega. Essa história cheia de grude, beijo, baba, olhares, risos, boca. Silêncio, risada, personagens loucos que achamos pelas calçadas. Banhos, caminhadas, ninhos, unhadas, mordidas, rusgas e "me larga", "vem e te aninha", eu seu, você minha, sorriso, sopro, mar, mar, mar, tentar domar, ser domado, ficar angustiado, te tocar, tocar piano, tesão, te amo, dar nó e querer ficar só, intenção, intensidade, tesão, muitas vezes louco e muito pouco são, são esses e muitos mil motivos para um monte de canção. carioqueix, gauches, tu e você, enraizados, enluarados. Cobertos de som pelos orixás do morro. Abafando sambas para ouvir os arabes no youtube. Me sentir mulherzinha com você dormindo nos meus papos. Olhar você dormindo, nua, ter pesadelos, aninhar o queixo nos teus cabelos, segura-los com amor quando tua alma quis cuspir os venenos. Serenos, desarmados e amados. Amor, feijoada, Petit Gateau e a conta. É assim como eu conto que foi ;]

Resposta a fofura da minha nega

Sunday, April 13, 2008

RIO

hoje e pra sempre vou me rir com tati reis, minha rainha.

Aos que ficam aqui, sugiro ouvir http://vitorhausen.palcomp3.com.br
Publiquei 3 musicas novas lá, com o Ives, com o Felipe e uma sozinho

-Som da mata e do banhado
-Alma aberta
-Musica tensa

espero que gostem
byebye

Thursday, April 03, 2008

que negaaaaaaaa é essa?
Me rio com ela, todo.