Thursday, November 30, 2006

Registro Sonhoro e Reflexões

Sonhei com Doktor Sigmund hoje de tarde.
Ele me disse algo que eu queria ouvir, e então deixei ele seguir pois ele é um senhor muito ocupado. Voltei, deixei as pilhas amarelas e as laranjas no porta malas do velho suzuki branco. Fui com a psicanalise até uma esquina onde deixei Freud se ir, deixei a energia da infancia e de estudante no lugar de onde vieram, e caminhei na outra direção, até que fui acordado pelo telefone. Simbolico...práca!

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Onde guardei minhas asas?

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Tenho medo de me sentir culpado acho.

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Raul seixas é o cara

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Chá ou tchá tchá tchá?

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Onde eu apertei pra acionar o degelo do meu coração mesmo?


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What the bleep do we know?

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Eu tenho raiva. a raiva afunda e vira peso, me suga energia e me deixa dolorido

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Nessas horas eu penso, penso, besteiras...me enrolo, melhor do que deixar vir tudo pra cabeça. Ai ou ela explode ou eu quebro tudo ao redor. Ultimamente (uns 7 anos) a cabeça tem aguentado o "overflow".

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Eu sou um ciumento sem méritos.

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Fim

Sunday, November 26, 2006

Enquanto devoro uma maçã, divago sobre...

...o que escrever
Sobre essa poesia linda
Que é a vida
Quando é boa a atmosfera?

Poucas palavras bastam
Os frutos do coração trazem paz
Bem estar, alegria

E o poder de um sorriso
É maior do que um arsenal de guerra

Afinal em essência, o que todos querem
É amar e ser amado
muitos estão turvos, enganados

O abrigo de um olhar
A paz de um aceitar
Pode tira-los do caminho errado

Mas eu como poeta esquivo
Mais divago do que acolho
As pessoas ainda escolho
A dedo, as que menos me trarão problemas

Dilema. Derradeira cruz
Que a minha profissão hei de sanar

Soneira. Fim do Poema
Acabo de comer a maçã e vou me deitar

Thursday, November 23, 2006

Resposta ao poeta e suas indagações:

Por NÁDIA VÍTOR


Poeta você esqueceu...
da mulher mais completa...
com essa você deve ter cautela..
ela é ás vezes cristal...
vulcão..
mistura de inverno e verão...
uma Ipanema dentro de um navio...
uma vela acesa...um fósforo e um pavio...
essa mulher é feroz...
briga, sofre, delira,
expira, inspira e morre de frio...
mas se refaz..
é uma fênix...
voce pensa que ela se acaba...
aí ela volta, bela , faceira...
esquece a doidice e o insano
e se mostra muito mais capaz!!

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ADORO essa mulher! ;]

Wednesday, November 22, 2006

Hmm

Hoje eu vinha no onibus, naqueles dias sorridentes em que tudo é realmente colorido e bonito sem uma razão especial...que as pessoas são iluminadas e retribuem o sorriso, e que eu me desloco agilmente pela multidão, intocavel, e disposto ao bom e prazeiroso papo de onibus que uma velhinha certamente seria capaz de propiciar...

Nessa situação, rumo ao analista, me veio uma cronica inteira na cabeça, sobre as possibilidades de conquista sob o olhar do poéta, poéta bonito né, assim feito eu...
Vejamos se ainda sai:

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O poeta quando encorajado toma o rumo de sua musa, que é por assim dizer, linda por natureza, uma anfora preciosa em suas curvas e traços, que pode carregar o vinho de diversas uvas, e o vinagre também.

Há aquelas DEUSAS gregas, cujas palavras encantadas do poeta apenas alimentam os seus egos hiperestesiado de musas. E nesse ar divino, rejeitam-no e voltam ao seu solitário e celeste ser. Lá aguardam a chegada de um igualmente idolatrado Deus grego que as possua, e nessa relação de eus vazios, sob os holofotes, descerão para o reino das...

CIUMENTAS...essa o poeta já reconhece pelo olhar predadoresco. Essa mulher tem algo de cruel e possessivo em seu viver. O olhar é felino, e ela recebe os encantos do poeta com um cigarro na boca, imóvel...por fim, ao perceber a menor fraqueza do incauto, o puxa pelo braço e o toma em seus labios. Puxa-o para enjaulá-lo e torna-lo eternamente seu, e ai dele que olhe para o lado. Mas o poeta não passa essa privação, outros passarão, ele passarinho.

Há tambem as ESTUPIDAS...incompletas...derretem-se com qualquer coisa, não importa o que venha da boca do poeta, seja Goethe, Paulo Coelho... ou CPM22: elas sentem-se completas, preenchidas. O olhar cálido as penetra, as extasia, e o poeta tem permissão para amá-la sem restrições e pudores. O risco para ele é aprisioná-las, coisa que não deseja, mas elas nao entendem nada do que ele diz...ele deve ser cuidadoso.

Há um outro tipo dificil, musas belas por fora, e FORTALEZAS de tristeza e abandono por dentro. Esse tipo de mulher rebate as poesias com o poderoso armamento do bunker militar subterraneo onde proteje o seu coração...que outrora bateu livre e fe-la ser como alguma das formas acima... agora bate abafado, ofuscado e vigiado pela tristeza.
Ou o poeta a faz derremar-se em lagrimas ou ela foge na primeira oportunidade, não há chance para o poeta sorridente.

Há também as mulheres RAIVOSAS, ah essas desejam um Mike Tyson em suas vidas emocionais...um homem com quem possam eternamente através de brigas constantes despejar ao mundo as raivas de todas as suas antepassadas. O poeta deve ser bom de samba, pois nessa ele deve dançar...

Há claro, as garotas de ipanema, as perfeitas. as realmente divinas. Essas fazem o poeta sentir-se apenas...um poeta carente, raivoso, estupido, melancolico e ciumento frente uma verdadeira deusa. Dessas o poeta mal se aproxima, seja por que é pecado, por que eles tem medo de avião, por medo de manchar a perfeição...sabe lá a razão.


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No onibus tava mais bonito...ser poeta é uma merda notaram?
hehehe

Tuesday, November 21, 2006

Compus um bluezinho e uma valsinha
Quem diria, que eu faria algo tão pouco caótico e logicamente bem construido
E que saberia repetir depois...
Que fase!
;]

Monday, November 20, 2006

Poelindinha (Nisso)

Fico até meio envergonhado
Ressabiado, de escrever esses versos
Depois de ser patudo e controverso

Mas ela sabe que mora aqui no coração
E quando a gente esteve junto
Só tinha pra ela carinho e um sorrisão

Confesso meu defeito, sou alemão
Romantico falido e Poeta
E se outrora pude dar paz ao teu coração
Agora ando as turras minha indagação

Do que faço com esse sentimento turvo
Que resgata junto ao poço das alegrias
Agregados ruins, poluição, que ironia...

E eu que me via tão leve, pss, bobagem
Preciso de tanta bagagem, maternagem
E agradeço, do fundo, ter te encontrado
no sacolejo desse barco da vida
Minha lindinha ;*

Friday, November 17, 2006

Na mosca...pouts




21 JAN > 19 FEV






Não fique com essa sensação de abandono no seu setor dos relacionamentos. Se está sozinho é porque talvez seja necessário reavaliar e entender melhor como dar e receber amor. Se está com alguém procure compreender melhor e desconfiar menos. Se tem dúvidas esclareça. Se não ama mais, fale.
Robson Papaleo

Monday, November 13, 2006

que SACO!

Saturday, November 11, 2006

Resposta ao Lixo Genial do controverso Lobo da Estepe versão regional

Bom, era só um comentario em um blog
Mas orgulhosamente resolvi levar pra casa e deixar ai, pra VOCÊ ler, e achar que é pra VOCÊ. E dai VOCÊ faça o que quiser com a duvida. Por que claro, pode ser uma grande mentira, e esse post ser justamente para VOCÊ ler!

Hahá, Beat me!

Ei-lo:

Vitor disse...

És um mentiroso sincero, deletério
Sarcofago Sacrográfico, solte suas maldições ao além e espere pelo eco.

Não isole os esgotos, encontre os esforços, conheça a força e de adeus a esse jeito, deletédio.

Não espere chegar o paraquedas, pule do vôo com destino ao deserto, enquanto ainda há mar para afundar e amortecer a morte viva que não tem o pés no chão. E dai emerges para uma nova superficie, tua, e constroi tua dinastia, tua propria sinfonia.

9:42 PM

PELO DIREITO DE ENLOUQUECER EM PAZ

É de graça, e em doses controladas faz bem pra saude.
Faço um apelo aos ministros, oficializem a loucura como direito coletivo da sociedade!
E criem espaços, loucodromos publicos com infraestrutura para as pessoas surtarem com conforto e segurança!

Matutagem, tatu(sacan)agem, piraceira na ribanceira do/i/da linguajar-gem

pensação matuteeira
que invade pela porteira
dessa alma mateira
matuta, fajuta

estar livre, levitar
vitalizar o vitor
torna-lo viavel
para a vida alheia

coisa poetizeira
fanatiqueira
te quiero
estranheza

correnteza, corre corre...
...rrrrecorre a fantasia
REC, gravo, grave, como uma tuba
o piano, ritminfernizante

chá-ve(n)s para a felicidade
no viés da cidade
em qualquer idade

politiesia teresinha
poeticagem, miragem
em tua testa o segredo

mente e maos livres
mente o rapaz
enquanto segue frouxa
matutação pensioneira

Um ano de blog!

Buenas. Um ano só e uma tremenda transformação interna, com o mapa das minhas andaças todo registrado aqui, foi realmente uma boa ideia começa-lo. Como diz o Rappa: O nascimento de uma alma é coisa demorada. Nessa alquimia da vida, vou indo, vou indio, esse é meu ritmo.
Grato pelos que vem ai deixar um comentario, e aos que deixam minhas ideias, minhas noias, minhas lamurias, minhas alegrias e minhas poesias entrar em seus mundos...

"Na vida a gente passa no caminho do infinito"

Monday, November 06, 2006

Uma só natureza, a natureza profunda da mente, da consciência
Varios seres, presos, no peso drastico das proprias identidades
Um som, um tambor...vozes indigenas
Irmãos em circulo, benções.
A natureza se revela por um instante
E depois revela-se todo o cinzento céu que a ofusca
A jornada da alma sem um mestre demora éons dizem os mestres
A viagem com o chá, e com a musica, bom, abrevia umas 300 reencarnações eu imagino

Acreditem então, eu já vi.
A natureza por trás de você é a natureza de tudo, de toda a vastidão de mundos e seres.
E ela está ai, agora. Mas são seus medos/raivas/carências/ciumes/desejos, nesse arranjo de forma, sensações, percepções, formações mentais e consciência, te limitam a uma micropercepção.

O amor e o afeto é o grande caminho, a irmandade a confiança
Faça o bem
Não faça o mal
Essa é a essência de todos os caminhos espirituais

Saturday, November 04, 2006

Crueldade, tristeza e afinidade

Tá sendo duro, sofrido
Por que é fora da minha natureza
E no fundo é idiotice
Não posso simplesmente cair fora
Tu me ensinou tanta coisa linda
Simplesmente por ser do teu jeito
Vibrante e viva, sincera e minha
Companhia nas dores e nas alegrias

Entre as cervejas, onde eu buscava o animo
Encontro a vergonha de agir assim
Fugindo dos meus dramas
Perdendo gente que eu amo
Por nao saber lidar com as minhas insatisfações
Me distanciando, nesse limbo acelerado do pensar
Nesse entreter-se

Peço desculpas nesse momento
Não sei o que eu vou pensar amanhã
Não sei. Não sou nada concreto
Nsse caos, me vejo triste e carente
Desse afeto divino que o teu olhar me deu.

Friday, November 03, 2006

Post numero 51

Mas faltou uma grande ideia.

Thursday, November 02, 2006

Flexões Espelhadas

FLEXÃO

A vida é arte
A arte da guerra
Do si mesmo
Com a multidão

Enfilero a infantaria
Afino a histeria
Preparo o canhão
das formas de expressão

Da sangria
Extasiada
Expectativa
Escorrendo pela pia.

Resta poesia
Sincronia
Da lama
Com a sabedoria

Resta a ironia
Frente a dramaticidade
Que idiotiza

Resta tudo
No vazio
Mil possibilidades
de Futuro

Não restará nada, logo logo
E me conheço, tudo estará bem
Direcionado, para outro alvo
Meus pontos cegos estarão
novamente a salvo.

Vitor H.


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"IN"FLEXÃO

Prepare mesmo seu canhão
Entre na multidão
e ironiza, ironiza
a infame melodia.

Joga fora a poesia
Interna-se numa enfermaria
Onde o fogo
Simboliza a razão.

Conhecendo possibilidade
Terá um dia a saudade
Do lúdico do nosso jogo.

Tudo é dramaticidade
Até o fim que idiotiza
O vazio da cruel
realidade!

Nádia V.