Thursday, September 28, 2006

Ar fresco

Ok, agora voltamos a seguir a maré, nada de nadar contra a correnteza
Ah, nessa nova represa, volto a criar, a remar com a velha destreza
Na livre fluência da celebre Inteligência.

"Vitor, Cruel Infante, labios de mel e patas de elefante"
Encantado.
Mas sem ser principe
Em principio
Trilho as bordas do precipicio
Precipito, porém despisto
Desenvisto, e ganho o visto.
Visto que a coisa só pode melhorar
Abro o pulmão, e o encho de ar.

Welcome back, poet.

Hmmm

Ando com falta de criatividade ultimamente...

Monday, September 25, 2006

assovioooooooooo para a luuuuuuuuuuuuuuua
louuucuuuuuuuuuuuura
cuuuuuuuuuura
ahhhh cultuura
criatuuuura


I WANT TO BARK AT THE MOOON
AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

drive insane
take a beer
drink and breath
the air of summer
the last dune
the daybreak on the sea
the sundown on the mountains

I want a hooooouse over the clooooooouds
I want fly
I want to be a cat
and a Condor

Friday, September 22, 2006

Já diziam os sábios e eu, teimoso, não dei a devida atenção.

"Nunca sequer concorde com uma mulher a respeito do peso dela, mesmo que você ache ela linda do jeito que está. Comentar o peso de uma mulher usando palavras diferente de elogios é risco de surra ou incomodação."

>:/


Eu já comentei tambem que ODEIO gincanas?

Monday, September 18, 2006

Reflexões de um total flex

Estive pensando, contabilizando minha vida com o meu analista. No momento a coisa ta assim:

Carteira de Motorista...em aberto
Estagio na creche...situação em aberto, prestes ao fim
Planejamento para pós formatura...em aberto
Projetos do Mandala...em aberto
Modulo de estagio...à começar
Tcc...em aberto
Entrevistas do Tcc...à fazer, metade delas.
Musicas no piano...mais da metade, e as favoritas, ainda à concluir
Contas...a pagar
Processo de dupla cidadania...à verificar
Relacionamentos...abertos.

Preciso sair pra comprar uma pilha e tô com preguiça...hmm

Creio que eu deveria fechar todas essas questões, eis uma pá de coisas pra pensar.

"Sempre que eu penso no tempo, ele vai passando como nós...ele é hoje, ontem e amanhã, assim como eu, meus filhos, meus pais, e meus avós...Sempre que eu penso na vida, ela é sempre uma surpresa, as vezes é dificil responder se você é o predador ou a presa"

Meu compadre Felipe é fogo.

Bom, tá
Nem vou escrever mais nada
Vou deitar e meditar um tantinho.

Friday, September 15, 2006

Pego o volante e grito "Independência ou Morte!"
Deixo o conforto imóvel da Colônia
Que silenciosamente me consome
Arrisco fundar meu proprio Estado
Nem que para isso passe fome

A psicanalise é um jogo de Poker
Não basta saber as regras
Sem sentir a imprevisibilidade da mesa.

E o amor é andar na corda bamba, por dentro de uma nuvem de algodão doce
Bonitinho isso não?

Wednesday, September 13, 2006

Devaneios Vitorescos

Sempre nos dias ruins
Que por vezes duram éons
Rumino feito jumento, teimoso
Devaneios bestas.

Desfoco dos planos
Compromissos
Comprimo-me no bolso
E deixo o corpo vagar, sem um eu, oco.

Por vezes deixo o mato crescer
Deixo o chão sujo
Deixo a fortaleza romper
A cachoeira do passado inundar as plantações

Nisso perco o parco trabalho, feito, sem vontade, mas de sol a sol
Sabe lá até quando vou viver
Talvez não haja tempo pra colher

Quem viu o mundo virar do avesso?
Assumiu uma culpa vã?
Não teve a paz do choro?

Quem satisfez-se com um cantinho umido?
Optou por anos, em ser qualquer arremedo que sobrevivesse ao já desencantado viver?
Quem optou pelo sonho, por ser voyeur do proprio caminhar?

Quem vai seguir em frente?
Uma mão olha a outra, punhos cerrados nesse dia nublado e infernal
Ah Alceu...ficarei com os teus devaneios até o adormecer

Monday, September 11, 2006

Devaneios Alceurescos

PUNHAL DE PRATA

Alceu Valença

Eu sempre andei descalço
No encalço dessa menina
E a sola dos meus passos
Tem a pele muito fina
Eu sempre olhei os olhos
Bem no fundo
Nas retinas
E a menina dos olhos
Me mata
Me alucina

Eu sempre andei sozinho
A mão esquerda vazia
A mão direita fechada
Sem medo
Por garantia
De encontrar quem me ama
Na hora que me odeia
Com esse punhal de prata
Brilhando na lua cheia

Mas eu não quero viver cruzando os braços
Nem ser cristo na tela do cinema
Nem ser pasto de feras numa arena
Nesse circo eu prefiro ser palhaço

Eu só quero uma cama pro cansaço
Não me causa temor o pesadelo
Tenho mapas e rotas e novelos
Para sair de profundos labirintos
Sou de ferro, de aço de granito
Grito aflito na rua do sossego

Mas na verdade é mentira
Eu sou o resto
Sou a sobra num copo
Sou migalhas na mesa
Sou desprezo
Eu não quero estar longe
Nem estou perto

Eu só quero dormir de olho aberto
Minha casa é um cofre sem segredo
O meu quarto é sem porta, tenho medo
Quando falo desdigo, calo e minto
Sou de ferro, aço e de granito
Grito aflito na rua do sossego

E o que prende demais minha atenção
É um touro raivoso na arena
Uma pulga do jeito que é, pequena
Dominará a força de um leão

Na brigada ele muda a posição
Pra coçar se depressa
Com certeza não se serve da unha e da presa
Se levanta da cama e fica em pé
Tudo isso provando como é poderosa e suprema a natureza


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Ele é demais!
;]

Thursday, September 07, 2006

A vida da voltas...de barco pelo Guaiba
A filha do velejador me conduziu
por um oceano de felicidade
;*